Hoje é o dia de conhecer o autor Alma Cervantes, autor do mistério policial "Se arrependimento matasse", lançado pela editora Novo Século.
Alma Cervantes é admirador da Língua Portuguesa desde a infância e grande fã dos romances policiais de Agatha Christie. Faz sua estrei na literatura com a obra " Se Arrependimento Matasse".
LSR: O que lhe fez
querer ser um escritor?
ALMA: Acabei me tornando escritor quase sem querer.
Costumava ouvir sobre pensar histórias e escrever, mas nunca tive vontade.
Certo dia considerei melhor pensando “por que não?”, e assim comecei a escrever
Se Arrependimento Matasse (meu primeiro livro e mistério policial). Com pouco
tempo de escrita, já nas primeiras páginas, percebi que gostaria de levar mais
a sério.
LSR: De onde vem a
inspiração para escrever?
ALMA: Não funciono à base de inspiração... Trabalho com
muita dedicação ao pensamento e à reflexão, pensando sobre a história e
tentando ao máximo possível ser fiel à essência dela.
LSR: Tem alguma
rotina para escrever, algum elemento que se tornou parte fundamental do
processo criativo, como música, por exemplo?
ALMA: Sim! Inicialmente não conseguia me concentrar bem
com música, mas passar tanto tempo escrevendo não me permitia ouvir músicas o
quanto queria. Passei a unir as duas coisas e hoje não consigo mais escrever
sem música (costumo ouvir músicas de acordo com a parte da história em que
trabalho). Também sempre acompanhado de uma xícara de chá preto, e minha rotina
de escrita é sempre às madrugadas.
LSR: Como a literatura entrou na sua vida?
ALMA: Sempre fui um tanto apegado à escrita e à
gramática. Além disso, meus pais sempre me incentivaram a ler desde criança.
LSR: Quais autores são referências para o seu trabalho?
ALMA: Não costumo utilizar inspirações de outros autores
nos meus escritos, mas alguns que marcaram minha vida foram Agatha Christie e
uma história de um autor japonês, Ryukishi07. Mas os bons autores são inúmeros,
tanto nacionais como internacionais, e eu poderia citar muitos outros.
LSR: Como enxerga o mercado literário nacional
atualmente?
ALMA: O mercado literário no Brasil é muito difícil.
Editoras dão pouca importância a autores iniciantes ótimos e cheios de
merecimento. Muitas pessoas leem pouco ou nada, e o país também não tem o
costume de ler livros digitais em comparação com outros. Porém, a situação tem
melhorado, e há muitos blogueiros ótimos que funcionam como a melhor maneira de
apoio atual.
LSR: Como foi o
processo de publicação das suas obras? Houve muitas dificuldades?
ALMA: Sempre há dificuldade na escrita no país, mas por
sorte consegui uma editora para minha primeira publicação.
LSR: É possível viver da escrita no Brasil ou você
desempenha outra profissão?
ALMA: Complicado usar a palavra “impossível”, mas não é
muito longe disso. Atualmente tenho me dedicado integralmente à escrita.
LSR: Em algum momento pensou em desistir?
ALMA:É difícil você ver seus livros na gaveta com
dificuldade de publicação... Não somente isso, mas, além de praticamente só
haver publicação paga, a divulgação é muito difícil. Tanto editoras como
livrarias dão pouquíssima atenção a autores iniciantes e nacionais.
LSR: Como tem sido o retorno do seu público leitor?
ALMA: Sou uma pessoa que costuma divulgar pouco por ter
personalidade mais introvertida. Mesmo assim, a recepção de meu livro policial
com os leitores e blogueiros foi muito boa. Muitas boas resenhas e poucas
críticas negativas (que sempre fazem parte).
LSR: Quais são os seus planos para o futuro?
ALMA: Atualmente tenho trabalhado no meu livro Mestiços,
que é uma aventura fantástica publicada na Amazon em e-book. Pretendo lançá-lo
independentemente em edição impressa dentro de poucos meses. Além disso, já
trabalho no terceiro livro da série Mestiços (segundo está terminado), além de
ter um mistério/terror finalizado e também um livro de contos policiais, todos
aguardando publicação.
LSR: Para finalizar, que mensagem você deixaria para os
seus novos leitores e para os escritores iniciantes?
ALMA: Aos novos leitores, espero que deem uma chance a
meus livros e que gostem deles tanto quanto me marcaram. Não deixe de ler uma
história que pode ser marcante apenas por ser um gênero que não costuma te
agradar! Aos escritores iniciantes: leiam muito, escrevam muito, sejam fiéis às
histórias e às suas personagens acima de tudo; escreva pela necessidade de
escrever e de contar uma história.
Conheça o primeiro livro do autor, Se arrependimento matasse.
Alex, Alice e Rebeca são grandes amigos e decidem se reencontrar depois de alguns anos sem se verem. O lugar escolhido é o hotel dos pais de Alex, mas o que parecia uma viagem especial, repleta de conversas agradáveis e descontraídas com os outros hóspedes durante o jantar se transforma, em seguida, num pesadelo.
Quando os três se preparam para dormir, ouvem batidas desesperadas à porta e seguem ao salão, onde logo descobrem que o cozinheiro fora assassinado. Com a comoção, somada à dificuldade de fuga devido à tempestade e névoa lá fora, a confusão logo se instala no hotel, além de um desagradável clima de suspeita entre os hóspedes.
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