Boa Dia povo! Venho postando pro além há um certo tempo... mas vamos lá! Bem como a lição que Namorado de Aluguel passa, não importa o número de visualizações ou likes aqui, o importante é que eu li e AMEI esse livro mais que fofo! :) kkk
Gia Montgomery é a típica garota
popular de sua escola. Prestes a se formar, seu nome é reconhecido pela escola
toda, não que ela soubesse do nome de seus próprios colegas. Uma imagem que construiu
a muito custo e agora está ameaçada por Jules, uma garota que se infiltrou em
seu grupo de amigas e parece fazer até o impossível para tirar Gia de seu
posto.
O baile de formatura é a chance
perfeita para Gia provar que não anda inventando Bradley, seu namorado
universitário que devido à distância, mantêm raros encontros com Gia e ainda
não fora apresentado às suas amigas. O que Gia não imaginava é que Bradley
terminaria seu namoro justamente no estacionamento do baile, arruinando sua
chance de mostrar a Jules que ele era real.
De uma hora para outra, Gia se vê
em um beco sem saída. Como entrar desacompanhada em um baile, onde
provavelmente seria coroada rainha? Seria o fim! Jules provaria que ela era uma
mentirosa. Tudo estaria arruinado!
E então, a solução perfeita
aparece. Enquanto ela implorava para que Bradley entrasse no baile com ela e
deixasse para terminar no fim da festa, (sim, ela recorreu ao último grau de
desespero) um garoto havia chegado ao estacionamento e aparentemente esperava
alguém que estava no baile, já que lia um livro ali, dentro do carro; ele era o
cara perfeito para se passar pelo Bradley, mesmo que fosse por poucas horas.
Sob o olhar desconfiado e
especulativo de Jules, tudo termina mais ou menos da forma como Gia esperava. Uma
contradição gritante, eu sei, mas para não se passar por mentirosa, ela acaba
se enrolando em um amontoado de mentiras que parecem não ter fim, o que se
multiplica quando a irmã do seu namorado de aluguel, que por sinal não
simpatiza nada com ela, precisa que ela pague o favor a seu irmão e se passe
por sua namorada na festa da ex.
Gia sempre foi muito superficial,
o típico estilo de garota popular que tem uma vida bombada nas redes sociais,
mas na realidade não passa de uma pessoa solitária em uma família de boa
aparência.
"— Raramente encontramos profundidade quando a procuramos dentro
de nós mesmos. A profundidade é encontrada no que podemos aprender com as
pessoas e as coisas que nos cercam. Todo mundo, todas as coisas, têm uma
história, Gia. Quando você conhece essas histórias, descobre experiências que a
preenchem, expandem sua compreensão. Você acrescenta camadas à sua alma."
No momento em que ela encontra
conforto nas pessoas mais improváveis, Gia inicia um resgate de sua própria
imagem. Tentando ser uma pessoa melhor, ela percebe o mundo a seu redor e coisas
que antes tinham extrema importância, parecem agora sem sentido algum. Os dias
passam e ela se vê mais próxima de Hayden (♥) e sua família, no mesmo tempo
em que suas amigas vão se tonando mais e mais estranhas. Gia tem uma verdade a
revelar e contar a verdade a suas amigas parece um grande desafio, mas é justamente
quando tudo parece se ajeitar que o verdadeiro Bradley volta ameaçando estragar
tudo.
Namorado de Aluguel é um livro
leve e ao mesmo tempo profundo. Os dramas da adolescência refletem fielmente a
realidade. A busca por prestígio social através de redes sociais é algo buscado
permanentemente pelos jovens e a lição que ele passa sobre a aprovação ou não
de tudo que fazemos e publicamos é incrível.
Extremamente FOFO! Namorado de Aluguel
fala sobre amizade, maturidade e outros temas tão presentes na adolescência. Hayden
é um garoto amado, lindo e fofíssimo. Amo livros que não se prendem a
amenidades, os diálogos e as cenas são muito bem construídos e em momento algum
a leitura se tornou monótona.
Eu gosto muito de livros com temas que
tratam sobre convívio social e bullying. E o romance de Kasie West oferece
justamente isso ao leitor, ao mesmo tempo em que entendemos certas ações, mesmo
que muito sem noção dos personagens, percebemos o quanto é especial estar do
outro lado, do lado dos “deslocados”, do lado dos que realmente vivem.
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